Enfermagem Facimed

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Material das aulas de Metodologia cientifica - Seminários



CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO
METODOLOGIA CIENTÍFICA – 1º PERÍODO

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS

PROFª ESP. ANGELA ANTUNES DE MORAIS LIMA


            SEMINÁRIO – COMO ORGANIZAR E APRESENTAR


Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.
O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas .

De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:
ð  determinar um problema a ser trabalhado;
ð  definir a origem do problema e da hipótese;
ð  estabelecer o tema;
ð  compreender e explicitar o tema- problema;
ð  dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );
ð  definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;
ð  documentação e crítica bibliográficas:
ð  realização da pesquisa;
ð  elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.

Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:

PASSO - o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão;

PASSO - procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.
Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;

PASSO - cada grupo é designado para fazer:
a.exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;

b.contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;

c.apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);

d.levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;

e.fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;

PASSO - plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo. O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões .Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .

Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:
a.introdução ao tema;
b.desenvolvimento;
c.conclusão

Quando o aluno faz o papel do professor

O professor dividiu a classe em grupos e pediu que cada grupo preparasse um seminário explicando por que os mamíferos não são verdes. Fácil: o segredo para tirar nota máxima é dividir a pesquisa entre os integrantes do grupo e pôr para falar lá na frente o cara mais desinibido, certo? Errado. Pode não parecer, mas seminário é uma técnica e, como tantas outras, requer habilidade para ser bem-sucedida. Dominar a linguagem, construir pensamentos concisos e organizados, transmitir conceitos, falar no tempo determinado, reter a atenção do público e saber ouvir são algumas das qualidades dessa atividade.

Descubra o melhor ponto de partida

Os alunos continuam fazendo leitura em voz alta ao invés de apostarem em dinâmicas e atividades criativas, que com certeza despertariam o interesse da classe pelo assunto. Mas como ser criativo quando o tema é esquisito? Se o assunto não despertar o interesse de quem for fazer o seminário, dificilmente a apresentação será boa. Por isso, antes de começar a pesquisa, dê uma rápida olhada no tema e procure achar um gancho para discorrer sobre o assunto. Para falar do tema, por exemplo, uma boa introdução devem ser necessária. As imagens são sempre bem-vindas durante os seminários. Isso porque a informação visual fixa mais do que a auditiva. O cérebro retém, imediatamente, 70% do que se vê contra 40% do que se ouve.


Material de apoio

Pesquisar e entender o tema do seminário torna o trabalho mais consistente e dá segurança na hora de falar em público. Quando o estudante opta por ler o texto para a classe é porque não entendeu o tema a ponto de falar livremente sobre ele. Evite fazer isso. Materiais de apoio como retroprojetor, recortes de jornal, lousa, slides, programas de computador e cartazes ajudam na apresentação quando são bem empregados. O melhor é usar esses recursos para pontuar a fala de vez em quando.
Filmes são interessantes, desde que sejam curtos. O uso de slides e de programas de computador também pode ajudar a ilustrar o tema, mas tome cuidado para não escurecer demais a sala na hora da projeção. O ambiente muito escuro pode dar sono em quem está assistindo.
 Deixar cartazes pendurados lá na frente da classe durante todo o seminário também não é uma boa idéia. Como as imagens se desgastam rapidamente, o indicado é ir colando os cartazes à medida que você for precisando deles. Outra dica é escrever as palavras em letras garrafais para que todos possam ler.

Dos recursos mais modernos à dramatização
Os recursos multimídia são utilizados para sintetizar idéias na abertura ou no fechamento do seminário. "A criançada gosta de velocidade e por isso os recursos tecnológicos são ótimas opções na hora de comunicar", diz Clarisse Kelbert, professora de Sociologia. Segundo ela, a lousa digital ou data show é um dos equipamentos favoritos dos alunos. "Ela permite mostrar ao mesmo tempo gráficos, sites da internet, fotos e anotações com as palavras-chaves", comenta. Clarisse conta ainda que alguns os alunos gostam muito de dramatizar o conteúdo. "Os estudantes são muito críticos com eles mesmos, mas como personagens eles se dão o direito de errar."

Intervenção com o público

Mas o que fazer quando o assunto é pesado e os recursos tecnológicos e toda a criatividade do mundo não conseguem segurar a atenção do público? Uma saída é parar a apresentação e pedir para os ouvintes se espreguiçarem e fazerem alguns exercícios de respiração. Essa parada vai despertar o público e facilitar o andamento da apresentação. Informar a platéia sobre o tempo de duração do seminário é importante para predispor as pessoas em ouvir.
Em geral, as apresentações costumam ter em média 20 minutos. Lembre-se de que todo seminário deve ter começo, meio e fim. Por isso, antes de falar, faça um roteiro sintetizado do que vai apresentar para a classe. A introdução e a conclusão do tema não podem faltar, assim como o tempo reservado às perguntas.

Vencendo o nervosismo

Ficar nervoso e ter medo de falar em público é normal em situações de seminário. Aliás, nas devidas proporções, é até importante que esse medo exista, pois é um sinal de que o orador se sente comprometido com seu ouvinte. Para diminuir a ansiedade com relação à apresentação, certifique-se de que você domina o tema.
Outra dica é ensaiar a fala antes do momento final. Não ligue se você se atrapalhar um pouco na hora da apresentação e a turma gozar. Para aquele aluno que ainda não se apresentou ou que quando o fez não se saiu muito bem, ridicularizar o trabalho do outro é uma forma de se defender. Agindo assim, ele desqualifica o trabalho de todos, inclusive o dele. Não entre na dele.

                                                                       




DICAS PARA UM BOM SEMINÁRIO


Para quando você estiver diante do público:

• A posição ereta em pé é a mais indicada.
• Deixar as mãos livres para que os gestos apareçam.
• Manter o ângulo do queixo em 90 graus para facilitar a fala.
• Sempre tenha a mão uma garrafinha de água. Falar sob tensão dá mais sede ainda.
• O nervosismo e a ansiedade deixam a respiração mais curta. Por isso, quando estiver apresentando o seminário, procure usar frases curtas.
• No caso de seminários em grupo, a mudança de orador de tempos em tempos pode ajudar a manter a platéia acordada.
• É importante terminar o seminário no tempo previsto.
Prepare-se para a hora H
• Planeje sua fala em função do tempo que você tem para expor o conteúdo.
• Durma de 8 a 10 horas na noite anterior à apresentação. Estar descansado é fundamental para uma boa performance.
• Antes da apresentação, faça uma refeição leve sem muitos derivados de leite. A ingestão desses alimentos engrossa a saliva, que passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Use roupas leves que não apertem a cintura e o pescoço para não atrapalhar a respiração. Os sapatos devem ser confortáveis.
• Pela manhã a voz fica mais grave e se confunde facilmente com os ruídos. Por isso, se o seminário for de manhã, faça alguns exercícios de voz. Vibrar a línguas e abrir e fechar a boca são exercícios que ajudam a melhorar a voz.
O que você não deve fazer antes da apresentação
• Não use projetor de slides, videocassete e outros materiais de apoio sem testá-los antes.
• Não deixe para fazer o trabalho na noite anterior porque você não se sentirá seguro em relação a sua qualidade e isso o deixará ainda mais nervoso na frente da classe.
• Não beba muita água para não ficar com vontade de ir ao banheiro no meio da apresentação.
• Não coma chocolate, porque engrossa a saliva e esta passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Não tome refrigerante porque o gás da bebida pode atrapalhar na hora da fala.




      COMUNICAÇÃO ORAL A ARTE DE FALAR EM PUBLICO
       
 Comunicar é o ato de transmitir e receber mensagem através da linguagem falada ou escrita, sinais, idéias, comportamentos, a um ou mais receptor.  A comunicação é inerente ao ser humano e se processa a todo instante e em qualquer lugar. Ela é um atributo da atividade humana. Dela depende o entendimento social, familiar e profissional. Uma comunicação eficaz e hábil é a base do sucesso para qualquer atividade profissional.
        Fazem parte do processo de comunicação: EMISSOR, MENSAGEM, RECEPTOR E CANAL.
-        EMISSOR: aquele que transmite a mensagem, dando início ao processo de comunicação.
-        MENSAGEM: informação contida ma comunicação, conteúdo.     Pode ser fatos, idéias, emoções.
-        RECEPTOR: aquele que recebe a mensagem. É   o    alvo   do  emissor.
-        CANAL: é o meio pelo qual o emissor envia a mensagem.
   
1 TIPOS DE COMUNICAÇÃO
      A comunicação pode ser VERBAL e NÃO VERBAL.
-        Comunicação Verbal: é a comunicação em que a mensagem é constituída pela palavra. Podemos classifica-la em: ORAL e ESCRITA
-        Comunicação Não Verbal: é a comunicação concretizada através de mímica, olhar, postura, etc.

2 A COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO AO CLIENTE
         A importância da comunicação no atendimento é vital para se estabelecer um diálogo produtivo e positivo. Na comunicação com os clientes deve-se estar sempre atento não só nas palavras, mas também nos gestos, expressões e atitudes. Deve-se estar pronto a ouvir, não só com a preocupação no que irá responder, mas nos detalhes do que o cliente está querendo.
        O atendente deve desenvolver suas potencialidades para ter resultado proveitosa em seu trabalho, utilizando-se dos vários meios de expressão para efetivar a comunicação. São este meios: vocabulário, voz, olhar, sorriso, gestos, atitudes, percepção.  


  COMO FALAR COM EFICÁCIA 
        Falar em público é uma necessidade para qualquer profissional nos dias de hoje. Aprender a falar faz parte da arte de viver bem. São as impressões dos outros que formam a nossa imagem, contribuindo para sermos aceitos ou rejeitados pelos grupos humanos. A palavra é a forma de expressão da personalidade. O homem que não é capaz de expor suas idéias com clareza, por qualquer razão, permite que sua personalidade se torne enevoada, sombria e confusa.
        Você PODE se comunicar com eficácia em todas as vezes que for solicitado, seja no trabalho diário, em casa ou em ocasiões especiais onde tenha que falar em público. Para tanto precisa conhecer algumas regrinhas básicas e exercitar-se.

 3.1 Regras básicas da oratória
       Existem 5 regras fundamentais na oratória. Elas foram estabelecidas por Aristóteles, filósofo grego e grande orador de seus tempos, tanto que muitos de seus pensamentos perduram até hoje. São elas: a) o êxito da comunicação depende da sinceridade do orador;
b) um bom orador demonstra conhecimento;
c) a oratória é um meio de comunicação e não de exibição;
d) o propósito ao falar é receber a atenção do público.
e) a eficácia de um discurso depende em grande parte da naturalidade dos nossos gestos.
 
3.1.1 Gesticulação
      É de suma importância a gesticulação, pois os gestos imprimem vida e movimento. Não devem ser excessivos e exagerados, e sim, usados de maneira moderada, de acordo com o necessário e com a ênfase a ser dada em determinadas frases. A boa gesticulação depende do esforço contínuo, de autocrítica e aperfeiçoamento.
      Evite:
      a) mãos nos bolsos;
        b) balançar-se como um pêndulo de relógio;
c) repetição exagerada de gestos e tiques;
d) brincar com objetos (canetas, chaveiros);
e) tirar e colocar óculos constantemente;
f) quando na tribuna, evite apoiar-se;
g) olhar estático num certo ponto;
h) olhar para janelas, teto, chão.
 

3.1.2 Uso do Microfone
         Para falar corretamente  utilizando o microfone é importante observar os seguintes elementos:
a) experimente o microfone antes de usá-lo;
b) fale de frente para o microfone;
c) a posição ideal é de 10 cm da boca, podendo variar de acordo com o tom de sua voz e da sensibilidade do aparelho.
d) cuidado com a respiração, o microfone registra-a e a amplifica;
e) não grite;
f) para arrumar o microfone, desligue-o e arrume de acordo com sua altura;
g) se estiver com o microfone na mão, mantenha o braço que o segura imóvel e faça a gesticulação necessária com o outro braço;
h) não estenda os finais das palavras que, no microfone, faz com que o orador cante;
i) quando for ler, não vire as folhas diante do microfone;
j) cuidado com as sílabas com P e B;
k) não exagere nos gestos, evitando bater no microfone;
l) não fique em frente a caixas de som;
m) com o microfone de lapela você terá mais liberdade, mas cuidado pois ele captará tudo o que você falar.
 
3.1.3 Roupas e Acessórios
         Evite roupas berrantes,decotadas, transparentes, amassadas ou em desalinho. Excesso de  bijuterias e de maquilagem deve ser evitado pelas mulheres e barba por fazer,gravata torta, cabelo em desalinho, pelos homens. Evite qualquer exagero que possa distrair a platéia.


 
3.1.4 Pausas
        As pausas permitem que o orador respire, possa mudar o tom de voz, pense no que vai dizer e permite que o público pense no que foi dito.
       Use algumas regras:
      a) faça pausa quando começar a falar;
b) faça pausa necessárias pela pontuação;
c) quando fizer uma pausa, faça-a claramente, evitando ruídos.
 

3.1.5 Entonação e Ênfase
         Esses dois aspectos, entonação e ênfase,  contribuem decisivamente para o êxito de um discurso.  Sabemos que uma voz tediosa e pouco interessante cansa o público. O ato de baixar e levantar o tom de voz fazem com que o discurso seja agradável ao público.
        A ênfase da voz quando usada de um a forma apropriada transmite, ao ouvinte a idéia exata do que se deseja comunicar. Muitos discursos são interpretados erroneamente porque o orador não coloca ênfase sem suas palavras e deixa a interpretação a critério do ouvinte.

 
3.1.6 Pronúncia e Dicção
        No discurso as palavras devem ser pronunciadas de forma clara, precisa, completa e compreensível. Deverão ser observadas rigorosamente a regras de acentuação, uma vez que a não observância delas poderá expor o orador ao ridículo, contribuindo ainda para em entendimento imperfeito da idéia, do assunto exposto.
        É comum notar-se que a maioria daqueles que usam a palavra em público suprimem o final de determinadas palavra compridas e de pronúncia complexa. Eis um defeito que empobrece um discurso, tira-lhe o brilho e provoca observações entre o auditório.

 
3.1.7 A Voz
          A voz é um instrumento de persuasão. Uma pessoa que sabe exprimir-se com voz agradável aos ouvidos, evidentemente, um grande vantagem em relação aos demais. Muitas vezes, a voz é um ponto de partida para atrair a atenção do público.
        Para ter um bom timbre de voz evite falar pelo nariz, de boca fechada, com a flor dos lábios, muito depressa ou devagar demais.

 
3.1.8 O medo de falar em público
Antes de começar a falar com seus ouvintes, é necessário que você saiba como controlar o medo e a insegurança. Tais sentimentos são freqüentes e atacam você quando você menos espera. Contudo, existem alguns meios de minimiza-los.
Vamos partir do princípio de que o medo é inevitável. O que nos resta a fazer é reduzi-lo, controlar seus efeitos e até fazê-lo trabalhar a nosso favor. O medo pode ser uma vantagem, se considerarmos que ele fará com que você esteja sempre atento às mais variadas circunstâncias.
 Como primeiro passa saiba que você não é a única pessoa que tem medo. Uma das razões de você sentir medo é simplesmente pelo fato de você não estar acostumado a falar em público. Com o tempo e a prática, o grau de nervosismo tende a diminuir. Entretanto, enquanto isto não acontece, vejamos o que você pode fazer para se ajudar:
a) quando o medo aparece, encare-o normalmente, torne-o seu aliado;
b) controle seu nervosismo: evite atitudes como roer unhas, fumar descontroladamente, andar de um lado para outro, pois isto somente fará aumentar sua tensão. Tente deixar seu corpo em posição descontraída, solte os braços e as pernas, respire profundamente;
c) tenha uma atitude correta: demonstre pela sua postura um comportamento seguro e confiante, sorria olhando para todos e não hesite. O auditório ficará atento para ouvir alguém que demonstra um atitude equilibrada. Com o tempo você se acostumará a comandar seu corpo e agirá naturalmente, adquirindo e transmitindo segurança;
c) saiba o que falar: prepare-se muito bem para a exposição do tema. Se ocorrerem novas idéias enquanto estiver falando, exponha-as. Acredite que suas palavras serão úteis e que a platéia quer e precisa ouvi-las;
d) desenvolva sua autoconfiança, pense positivamente. Predisponha sua mente para o sucesso. Ficar pensando nos erros que poderá cometer irá deixa-lo mais inseguro;
e) não adquira vícios: vícios como mexer nos papéis, canetas, fio do microfone, não poderão lhe oferecer segurança. Acostume-se a não colocar os cotovelos sobre a mesa, não apoiar-se ora numa perna ora em outra. Enfrente o medo sem artifícios para controlá-lo mais rapidamente, sem fugas. Descarregue o excesso de tensão apertando as mãos, alongando o corpo e soltando os braços. Faça isso somente uma ou duas vezes e sem ser visto pelo público;
f) respiração: o nervosismo deixa a voz enroscada na garganta e as palavras saem com dificuldade.Tossir, pigarrear, além de ser desagradável para a platéia, não vai resolver seu problema. Se este desequilíbrio, ocorrer, mantenha a tranqüilidade, respire profundamente. Antes de começar sua apresentação faça exercícios para soltar as cordas vocais e a mandíbula;
g) prática lhe dará segurança: com o tempo a insegurança tende a passar.

 
3.1.9 Postura
              A postura é um dos aspetos mais importantes da oratória. O público qualificará o orador não só pela sua mensagem, mas também pela forma de apresenta-la. O orador já deve estar preparado antes mesmo de levantar-se para falar. Existem alguns aspectos que devem ser observados:
a) sente-se comodamente na cadeira, com o busto ereto para deixar os pulmões completamente livres;
b) evite dobrar os braços e fechar as mãos, dificultando a circulação do sangue. Deixe os braço soltos e as mãos abertas para que a tensão possa esvair-se pela ponta dos dedos.
c) ao levantar-se para falar, respire profundamente e ande com calma, respirando normalmente, balançando lentamente os braços. Não deixe para arrumar a roupa ou os cabelos nesta ocasião;
d) inspire bastante ar e solte-o levemente pela boca. Assuma a posição correta do orador.
  
Alguns conselhos para posicionar-se corretamente:
a) sinta os pés firmes no chão, não muito afastados um do outro e com os joelhos levemente flexionados, as mãos caídas naturalmente ao lado do corpo, punhos fechados, mas não crispados;
b) mantenha o busto bem posto, ombros para trás, cabeça erguida permitindo ampla ventilação dos pulmões para bem falar;
c) relaxe todos os músculos, principalmente os do maxilar, o que dá uma sensação de bem estar;
d) deixe a boca levemente aberta como se fosse pronunciar  letra “A”, enquanto olha calmamente toda a platéia (sem fixar o olhar em alguém em especial) durante alguns segundos;
e) evite toda a atividade que distraia o público, como colocar os pés sobre uma cadeira ou balançar-se para frente e para trás ou de lado;
f) mostre-se relaxado.
  

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