CURSO DE GRADUAÇÃO
EM ENFERMAGEM
MATERIAL DE APOIO
DIDÁTICO
METODOLOGIA
CIENTÍFICA – 1º PERÍODO
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS
PROFª ESP. ANGELA ANTUNES DE MORAIS LIMA
SEMINÁRIO – COMO ORGANIZAR E APRESENTAR
Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso
de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um
assunto predeterminado.
O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é
um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de
fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões
científicas-positivas, experimentais e humanas .
De
qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa
estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:
ð
determinar um problema
a ser trabalhado;
ð
definir a origem do
problema e da hipótese;
ð
estabelecer o tema;
ð
compreender e
explicitar o tema- problema;
ð
dedicar- se à
elaboração de um plano de investigação (pesquisa );
ð
definir fontes
bibliográficas, observando alguns critérios;
ð
documentação e crítica
bibliográficas:
ð
realização da
pesquisa;
ð
elaboração de um
texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.
Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:
1º PASSO - o
professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro
apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim
de possibilitar a reflexão e a discussão;
2º PASSO - procede-se
à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.
Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e
um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;
3º PASSO - cada
grupo é designado para fazer:
a.exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias:
exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma
visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;
b.contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e
contexto histórico-filosófico-cultural do autor;
c.apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do
texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em
estudo);
d.levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;
e.fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;
4º PASSO - plenário-é
a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu
coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo. O
coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos,
especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões
.Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser
acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .
Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:
a.introdução ao tema;
b.desenvolvimento;
c.conclusão
Quando o
aluno faz o papel do professor
O professor dividiu a classe em grupos e pediu que cada grupo preparasse um seminário explicando por que os mamíferos não são verdes. Fácil: o segredo para tirar nota máxima é dividir a pesquisa entre os integrantes do grupo e pôr para falar lá na frente o cara mais desinibido, certo? Errado. Pode não parecer, mas seminário é uma técnica e, como tantas outras, requer habilidade para ser bem-sucedida. Dominar a linguagem, construir pensamentos concisos e organizados, transmitir conceitos, falar no tempo determinado, reter a atenção do público e saber ouvir são algumas das qualidades dessa atividade.
Descubra o
melhor ponto de partida
Os alunos continuam fazendo leitura em voz alta ao invés de apostarem em dinâmicas e atividades criativas, que com certeza despertariam o interesse da classe pelo assunto. Mas como ser criativo quando o tema é esquisito? Se o assunto não despertar o interesse de quem for fazer o seminário, dificilmente a apresentação será boa. Por isso, antes de começar a pesquisa, dê uma rápida olhada no tema e procure achar um gancho para discorrer sobre o assunto. Para falar do tema, por exemplo, uma boa introdução devem ser necessária. As imagens são sempre bem-vindas durante os seminários. Isso porque a informação visual fixa mais do que a auditiva. O cérebro retém, imediatamente, 70% do que se vê contra 40% do que se ouve.
Material de
apoio
Pesquisar e entender o tema do seminário torna o trabalho mais consistente e dá segurança na hora de falar
Filmes são
interessantes, desde que sejam curtos. O uso de slides e de programas de
computador também pode ajudar a ilustrar o tema, mas tome cuidado para não
escurecer demais a sala na hora da projeção. O ambiente muito escuro pode dar
sono em quem está assistindo.
Deixar cartazes pendurados lá na frente da
classe durante todo o seminário também não é uma boa idéia. Como as imagens se
desgastam rapidamente, o indicado é ir colando os cartazes à medida que você
for precisando deles. Outra dica é escrever as palavras em letras garrafais
para que todos possam ler.
Dos
recursos mais modernos à dramatização
Os recursos
multimídia são utilizados para sintetizar idéias na abertura ou no fechamento
do seminário. "A criançada gosta de velocidade e por isso os recursos
tecnológicos são ótimas opções na hora de comunicar", diz Clarisse
Kelbert, professora de Sociologia. Segundo ela, a lousa digital ou data show é um dos equipamentos favoritos
dos alunos. "Ela permite mostrar ao mesmo tempo gráficos, sites da
internet, fotos e anotações com as palavras-chaves", comenta. Clarisse
conta ainda que alguns os alunos gostam muito de dramatizar o conteúdo.
"Os estudantes são muito críticos com eles mesmos, mas como personagens
eles se dão o direito de errar."
Intervenção
com o público
Mas o que
fazer quando o assunto é pesado e os recursos tecnológicos e toda a
criatividade do mundo não conseguem segurar a atenção do público? Uma saída é
parar a apresentação e pedir para os ouvintes se espreguiçarem e fazerem alguns
exercícios de respiração. Essa parada vai despertar o público e facilitar o
andamento da apresentação. Informar a platéia sobre o tempo de duração do
seminário é importante para predispor as pessoas em ouvir.
Em geral, as
apresentações costumam ter em média 20 minutos. Lembre-se de que todo seminário
deve ter começo, meio e fim. Por isso, antes de falar, faça um roteiro
sintetizado do que vai apresentar para a classe. A introdução e a conclusão do
tema não podem faltar, assim como o tempo reservado às perguntas.
Vencendo o nervosismo
Ficar nervoso e ter medo de falar em público é normal em situações de seminário. Aliás, nas devidas proporções, é até importante que esse medo exista, pois é um sinal de que o orador se sente comprometido com seu ouvinte. Para diminuir a ansiedade com relação à apresentação, certifique-se de que você domina o tema.
Outra dica é
ensaiar a fala antes do momento final. Não ligue se você se atrapalhar um pouco
na hora da apresentação e a turma gozar. Para aquele aluno que ainda não se
apresentou ou que quando o fez não se saiu muito bem, ridicularizar o trabalho
do outro é uma forma de se defender. Agindo assim, ele desqualifica o trabalho
de todos, inclusive o dele. Não entre na dele.
DICAS PARA UM BOM SEMINÁRIO
Para
quando você estiver diante do público:
• A posição ereta em pé é a mais indicada.
• Deixar as mãos livres para que os gestos apareçam.
• Manter o ângulo do queixo em 90 graus para facilitar a fala.
• Sempre tenha a mão uma garrafinha de água. Falar sob tensão dá mais sede ainda.
• O nervosismo e a ansiedade deixam a respiração mais curta. Por isso, quando estiver apresentando o seminário, procure usar frases curtas.
• No caso de seminários em grupo, a mudança de orador de tempos em tempos pode ajudar a manter a platéia acordada.
• É importante terminar o seminário no tempo previsto.
Prepare-se
para a hora H
• Planeje sua fala em função do tempo que você tem para expor o conteúdo.
• Durma de8 a
10 horas na noite anterior à apresentação. Estar descansado é fundamental para
uma boa performance.
• Antes da apresentação, faça uma refeição leve sem muitos derivados de leite. A ingestão desses alimentos engrossa a saliva, que passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Use roupas leves que não apertem a cintura e o pescoço para não atrapalhar a respiração. Os sapatos devem ser confortáveis.
• Pela manhã a voz fica mais grave e se confunde facilmente com os ruídos. Por isso, se o seminário for de manhã, faça alguns exercícios de voz. Vibrar a línguas e abrir e fechar a boca são exercícios que ajudam a melhorar a voz.
• Planeje sua fala em função do tempo que você tem para expor o conteúdo.
• Durma de
• Antes da apresentação, faça uma refeição leve sem muitos derivados de leite. A ingestão desses alimentos engrossa a saliva, que passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Use roupas leves que não apertem a cintura e o pescoço para não atrapalhar a respiração. Os sapatos devem ser confortáveis.
• Pela manhã a voz fica mais grave e se confunde facilmente com os ruídos. Por isso, se o seminário for de manhã, faça alguns exercícios de voz. Vibrar a línguas e abrir e fechar a boca são exercícios que ajudam a melhorar a voz.
O que
você não deve fazer antes da apresentação
• Não use projetor de slides, videocassete e outros materiais de apoio sem testá-los antes.
• Não deixe para fazer o trabalho na noite anterior porque você não se sentirá seguro em relação a sua qualidade e isso o deixará ainda mais nervoso na frente da classe.
• Não beba muita água para não ficar com vontade de ir ao banheiro no meio da apresentação.
• Não coma chocolate, porque engrossa a saliva e esta passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Não tome refrigerante porque o gás da bebida pode atrapalhar na hora da fala.
• Não use projetor de slides, videocassete e outros materiais de apoio sem testá-los antes.
• Não deixe para fazer o trabalho na noite anterior porque você não se sentirá seguro em relação a sua qualidade e isso o deixará ainda mais nervoso na frente da classe.
• Não beba muita água para não ficar com vontade de ir ao banheiro no meio da apresentação.
• Não coma chocolate, porque engrossa a saliva e esta passa a pesar sobre as cordas vocais.
• Não tome refrigerante porque o gás da bebida pode atrapalhar na hora da fala.
COMUNICAÇÃO ORAL A ARTE DE FALAR EM
PUBLICO
Comunicar é
o ato de transmitir e receber mensagem através da linguagem falada ou escrita,
sinais, idéias, comportamentos, a um ou mais receptor. A comunicação é inerente ao ser humano e se
processa a todo instante e em qualquer lugar. Ela é um atributo da atividade
humana. Dela depende o entendimento social, familiar e profissional. Uma
comunicação eficaz e hábil é a base do sucesso para qualquer atividade
profissional.
Fazem parte do processo de comunicação: EMISSOR,
MENSAGEM, RECEPTOR E CANAL.
-
EMISSOR: aquele que transmite a mensagem, dando
início ao processo de comunicação.
-
MENSAGEM: informação contida ma comunicação,
conteúdo. Pode ser fatos, idéias, emoções.
-
RECEPTOR: aquele que recebe a mensagem.
É o alvo do emissor.
-
CANAL: é o meio pelo qual o emissor envia a
mensagem.
1 TIPOS DE COMUNICAÇÃO
A
comunicação pode ser VERBAL e NÃO VERBAL.
-
Comunicação
Verbal: é a comunicação em que a mensagem é constituída pela palavra. Podemos
classifica-la em: ORAL e ESCRITA
-
Comunicação Não
Verbal: é a comunicação concretizada através de mímica, olhar, postura,
etc.
A importância da comunicação no atendimento é vital para se estabelecer um
diálogo produtivo e positivo. Na comunicação com os clientes deve-se estar
sempre atento não só nas palavras, mas também nos gestos, expressões e
atitudes. Deve-se estar pronto a ouvir, não só com a preocupação no que irá
responder, mas nos detalhes do que o cliente está querendo.
O atendente deve desenvolver suas potencialidades para ter resultado proveitosa
em seu trabalho, utilizando-se dos vários meios de expressão para efetivar a
comunicação. São este meios: vocabulário, voz, olhar, sorriso, gestos,
atitudes, percepção.
COMO FALAR COM EFICÁCIA
Falar em público é uma necessidade para qualquer profissional nos dias
de hoje. Aprender a falar faz parte da arte de viver bem. São as impressões dos
outros que formam a nossa imagem, contribuindo para sermos aceitos ou
rejeitados pelos grupos humanos. A palavra é a forma de expressão da
personalidade. O homem que não é capaz de expor suas idéias com clareza, por
qualquer razão, permite que sua personalidade se torne enevoada, sombria e
confusa.
Você PODE se comunicar com eficácia em todas as vezes que for solicitado, seja
no trabalho diário, em casa ou em ocasiões especiais onde tenha que falar em público. Para tanto
precisa conhecer algumas regrinhas básicas e exercitar-se.
3.1 Regras básicas da oratória
Existem 5 regras fundamentais na oratória. Elas foram estabelecidas por
Aristóteles, filósofo grego e grande orador de seus tempos, tanto que muitos de
seus pensamentos perduram até hoje. São elas: a) o êxito da comunicação depende
da sinceridade do orador;
b) um bom
orador demonstra conhecimento;
c) a oratória
é um meio de comunicação e não de exibição;
d) o propósito
ao falar é receber a atenção do público.
e) a eficácia
de um discurso depende em grande parte da naturalidade dos nossos gestos.
3.1.1 Gesticulação
É de suma importância a gesticulação, pois os gestos imprimem vida e movimento.
Não devem ser excessivos e exagerados, e sim, usados de maneira moderada, de
acordo com o necessário e com a ênfase a ser dada em determinadas frases. A boa
gesticulação depende do esforço contínuo, de autocrítica e aperfeiçoamento.
Evite:
a) mãos nos bolsos;
b) balançar-se como um pêndulo de relógio;
c) repetição
exagerada de gestos e tiques;
d) brincar com
objetos (canetas, chaveiros);
e) tirar e
colocar óculos constantemente;
f) quando na
tribuna, evite apoiar-se;
g) olhar
estático num certo ponto;
h) olhar para
janelas, teto, chão.
3.1.2 Uso do Microfone
Para falar corretamente utilizando o microfone é importante observar
os seguintes elementos:
a) experimente
o microfone antes de usá-lo;
b) fale de
frente para o microfone;
c) a posição
ideal é de 10 cm
da boca, podendo variar de acordo com o tom de sua voz e da sensibilidade do
aparelho.
d) cuidado com
a respiração, o microfone registra-a e a amplifica;
e) não grite;
f) para
arrumar o microfone, desligue-o e arrume de acordo com sua altura;
g) se estiver
com o microfone na mão, mantenha o braço que o segura imóvel e faça a
gesticulação necessária com o outro braço;
h) não estenda
os finais das palavras que, no microfone, faz com que o orador cante;
i) quando for
ler, não vire as folhas diante do microfone;
j) cuidado com
as sílabas com P e B;
k) não exagere
nos gestos, evitando bater no microfone;
l) não fique
em frente a caixas de som;
m) com o
microfone de lapela você terá mais liberdade, mas cuidado pois ele captará tudo
o que você falar.
3.1.3 Roupas e Acessórios
Evite roupas berrantes,decotadas, transparentes, amassadas ou em desalinho. Excesso
de bijuterias e de maquilagem deve ser evitado pelas mulheres e barba por
fazer,gravata torta, cabelo em desalinho, pelos homens. Evite qualquer exagero
que possa distrair a platéia.
3.1.4 Pausas
As pausas permitem que o orador respire, possa mudar o tom de voz, pense no que
vai dizer e permite que o público pense no que foi dito.
Use algumas regras:
a) faça pausa quando começar a falar;
b) faça pausa
necessárias pela pontuação;
c) quando
fizer uma pausa, faça-a claramente, evitando ruídos.
3.1.5 Entonação e Ênfase
Esses dois aspectos, entonação e ênfase, contribuem decisivamente para o
êxito de um discurso. Sabemos que uma
voz tediosa e pouco interessante cansa o público. O ato de baixar e levantar o
tom de voz fazem com que o discurso seja agradável ao público.
A ênfase da voz quando usada de um a forma apropriada transmite, ao ouvinte a
idéia exata do que se deseja comunicar. Muitos discursos são interpretados
erroneamente porque o orador não coloca ênfase sem suas palavras e deixa a
interpretação a critério do ouvinte.
3.1.6 Pronúncia e Dicção
No discurso as palavras devem ser pronunciadas de forma clara, precisa,
completa e compreensível. Deverão ser observadas rigorosamente a regras de
acentuação, uma vez que a não observância delas poderá expor o orador ao
ridículo, contribuindo ainda para em entendimento imperfeito da idéia, do
assunto exposto.
É comum notar-se que a maioria daqueles que usam a palavra em público suprimem
o final de determinadas palavra compridas e de pronúncia complexa. Eis um
defeito que empobrece um discurso, tira-lhe o brilho e provoca observações
entre o auditório.
3.1.7 A Voz
A voz é um instrumento de persuasão. Uma pessoa que sabe exprimir-se com voz
agradável aos ouvidos, evidentemente, um grande vantagem em relação aos demais.
Muitas vezes, a voz é um ponto de partida para atrair a atenção do público.
Para ter um bom timbre de voz evite falar pelo nariz, de boca fechada, com a
flor dos lábios, muito depressa ou devagar demais.
3.1.8 O medo de falar em público
Antes de
começar a falar com seus ouvintes, é necessário que você saiba como controlar o
medo e a insegurança. Tais sentimentos são freqüentes e atacam você quando você
menos espera. Contudo, existem alguns meios de minimiza-los.
Vamos partir
do princípio de que o medo é inevitável. O que nos resta a fazer é reduzi-lo,
controlar seus efeitos e até fazê-lo trabalhar a nosso favor. O medo pode ser
uma vantagem, se considerarmos que ele fará com que você esteja sempre atento
às mais variadas circunstâncias.
Como
primeiro passa saiba que você não é a única pessoa que tem medo. Uma das razões
de você sentir medo é simplesmente pelo fato de você não estar acostumado a
falar em público. Com
o tempo e a prática, o grau de nervosismo tende a diminuir. Entretanto,
enquanto isto não acontece, vejamos o que você pode fazer para se ajudar:
a) quando o
medo aparece, encare-o normalmente, torne-o seu aliado;
b) controle
seu nervosismo: evite atitudes como roer unhas, fumar descontroladamente, andar
de um lado para outro, pois isto somente fará aumentar sua tensão. Tente deixar
seu corpo em posição descontraída, solte os braços e as pernas, respire
profundamente;
c) tenha uma
atitude correta: demonstre pela sua postura um comportamento seguro e
confiante, sorria olhando para todos e não hesite. O auditório ficará atento
para ouvir alguém que demonstra um atitude equilibrada. Com o tempo você se
acostumará a comandar seu corpo e agirá naturalmente, adquirindo e transmitindo
segurança;
c) saiba o que
falar: prepare-se muito bem para a exposição do tema. Se ocorrerem novas idéias
enquanto estiver falando, exponha-as. Acredite que suas palavras serão úteis e
que a platéia quer e precisa ouvi-las;
d) desenvolva
sua autoconfiança, pense positivamente. Predisponha sua mente para o sucesso.
Ficar pensando nos erros que poderá cometer irá deixa-lo mais inseguro;
e) não adquira
vícios: vícios como mexer nos papéis, canetas, fio do microfone, não poderão
lhe oferecer segurança. Acostume-se a não colocar os cotovelos sobre a mesa,
não apoiar-se ora numa perna ora em outra. Enfrente o medo sem artifícios para
controlá-lo mais rapidamente, sem fugas. Descarregue o excesso de tensão
apertando as mãos, alongando o corpo e soltando os braços. Faça isso somente
uma ou duas vezes e sem ser visto pelo público;
f) respiração:
o nervosismo deixa a voz enroscada na garganta e as palavras saem com
dificuldade.Tossir, pigarrear, além de ser desagradável para a platéia, não vai
resolver seu problema. Se este desequilíbrio, ocorrer, mantenha a
tranqüilidade, respire profundamente. Antes de começar sua apresentação faça
exercícios para soltar as cordas vocais e a mandíbula;
g) prática lhe
dará segurança: com o tempo a insegurança tende a passar.
3.1.9
Postura
A postura é
um dos aspetos mais importantes da oratória. O público qualificará o orador não
só pela sua mensagem, mas também pela forma de apresenta-la. O orador já deve estar
preparado antes mesmo de levantar-se para falar. Existem alguns aspectos que
devem ser observados:
a) sente-se
comodamente na cadeira, com o busto ereto para deixar os pulmões completamente
livres;
b) evite
dobrar os braços e fechar as mãos, dificultando a circulação do sangue. Deixe
os braço soltos e as mãos abertas para que a tensão possa esvair-se pela ponta
dos dedos.
c) ao
levantar-se para falar, respire profundamente e ande com calma, respirando
normalmente, balançando lentamente os braços. Não deixe para arrumar a roupa ou
os cabelos nesta ocasião;
d) inspire
bastante ar e solte-o levemente pela boca. Assuma a posição correta do orador.
Alguns
conselhos para posicionar-se corretamente:
a) sinta os
pés firmes no chão, não muito afastados um do outro e com os joelhos levemente
flexionados, as mãos caídas naturalmente ao lado do corpo, punhos fechados, mas
não crispados;
b) mantenha o
busto bem posto, ombros para trás, cabeça erguida permitindo ampla ventilação
dos pulmões para bem falar;
c) relaxe
todos os músculos, principalmente os do maxilar, o que dá uma sensação de bem
estar;
d) deixe a
boca levemente aberta como se fosse pronunciar letra “A”, enquanto olha
calmamente toda a platéia (sem fixar o olhar em alguém em especial) durante
alguns segundos;
e) evite toda
a atividade que distraia o público, como colocar os pés sobre uma cadeira ou
balançar-se para frente e para trás ou de lado;
f) mostre-se
relaxado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário